Depois de passar cerca de 3 meses assistindo “Six feet under”, hoje finalmente terminei a 5ª e última temporada. Apesar de viver grudada na TV assistindo trilhões de seriados, esse é um que me marcou com ferro. É um seriado que retrata a vida de uma família que mora em uma casa funerária e alguns de seus membros, lá, trabalham. Eu nunca nem me lembro dessa profissão, quanto mais, imaginar como seria o dia a dia de um diretor funerário, ou mesmo, morar em uma dessas casas. Como se já não fosse o suficiente conviver com a morte de vez em quando, imagina viver com ela... Viver dela. O sofrimento de cada pessoa, a mágoa presa e envergonhada, a raiva, o alívio medroso, a impotência do momento, as mortes trágicas e inesperadas. Meu Deus! Como é difícil tratar um tema tão amedrontador. Se soubéssemos que só iríamos morrer após executar todas as grandes realizações de nossas vidas, no mínimo, seria mais cômodo e natural. Porém, dificilmente isso aconteceria. Hoje, só o stress já proporciona um bom número de mortes indevidas e precipitadas. Eu, sou super medrosa em relação a isso, ainda existe muitos itens pendentes na minha wishlist, fora o fato de não me imaginar em um lugar específico. Uma das pendências, s em dúvida é ter um flho. Owwwwww! E fazer todas aquelas idiotices que são permitidas apenas para:

1. Crianças até 10 anos (Após os 10, elas já querem ser adultos... coitadinhos!);
2. Pessoas apaixonadas;
3. Mães!

Essa é minha única chance de ser feliz de graça mais uma vez, as outras fases eu já superei (risos). Mas, enfim... Quem não tem medo de morrer, não tem amor à vida.

O seriado trata a morte com muito respeito. Trata os agentes funerários de forma saudosa. E trata a família que mora em uma casa dessas, como uma família normal, repleta de: aventuras, loucuras, amores, brigas... E obviamente, falta de preparo com a morte! Porque até quando esperamos ou sabemos, o fator “possibilidade” faz com que nunca seja óbvio e nos anula da possibilidade de vivenciar aquilo habilmente e com facilidade.

And the oscar goes to… “Six feet under”!!!

1 Response to " "

  1. Arliene Batista says:
    24 de junho de 2009 às 20:33

    A morte não existe! "todo fim é sempre um outro começo"

    ;)

    =*